Queridas(os)
Saudades!
Esses dias decidi ler um livro que meus filhos vinham comentando sobre tal. Tenho três filhos de dezessete anos, a menina ama ler. O dito livro é O Menino de Pijama Listrado. E não é que gostei e muito! A história fala sobre um menino de 9 anos que nada sabia sobre o holocausto e a solução final contra os judeus. Ele também não sabia que seu País estava em guerra contra boa parte da Europa e nem compreendia que sua família fazia parte desse conflito.Ele percebeu no entanto a brusca mudança que ocorreu em sua vida, tendo que mudar-se de Berlim para uma região isolada, onde se quer tinha amigos para brincar, escola etc. Sem muito o que fazer ele pôs-se a observar o mundo pela janela de seu quarto, de onde avistava uma cerca e várias pessoas, vestidas de maneira igual, a seu ver um pijama. A partir daí ele começou a explorar os arredores e logo encontrou um garotinho de sua idade que chamava-se Shmuel do outro lado da cerca. logo os dois fizeram uma grande amizade e Bruno começou a entender o tipo de atividade exercida pelo seu pai. Sempre que podia Bruno ia ao encontro do amigo e levava-lhe algumas guloseimas para o amigo e também alguns brinquedos. Essa história mostrou-me que a pureza de uma criança é capaz de promover amizade sincera, a inocência supera a perversidade e os preconceitos. Decidi ver o filme, e não pude me conter diante das cenas cruéis onde Shmuel que havia sido levado para fazer trabalhos domésticos, por ter mãos pequeninas ele teria que lavar finas taças, Bruno surpreende-se ao entrar e encontrar o amigo ali, logo lhe oferece algumas guloseimas, e faminto Shmuel come rapidamente, logo entra o mordomo da casa e promete punir-lhe, acusando-o de roubo. Bruno por temor nada faz pelo amigo, no dia seguinte vai ao seu encontro e encontra-o bem machucado, nossa chorei barbaridade. Apesar da sutileza, delicadeza, e suavidade com que o autor John Boyne -Irlandês narra os fatos não podemos deixar de perceber as senas brutais do preconceito e diferenças de étnica, mostradas por trás de todo um contexto que enfatizou com sucesso a beleza da inocência e da amizade, que pra mim foi o ponto alto. Parabéns pro autor. Quero ler agora O GAROTO NO CONVÉS, desse autor. A lembrança de Bruno e Shmuel ficara na minha memória por algum tempo, até por que levou-me a perceber o quanto as crianças estão mais abertas ao mundo e as adversidades. Preciso aprender a ver o mundo sob o olhar de uma criança.
Descreva você mesmo essa cena.
veja a carinha dele quando o amigo se vai.
Imagem do google.
by Jose Lopes.
Jôse, querida... esse filme me tocou muitíssimo na primeira vez que o assisti. Peguei o filme no escuro e me surpreendi ao vê-lo. Chorei demais durante todo o filme quando entendi que se tratava do holocausto. Só o tema me põe em circunspecção e ao ver essa história e a cena final em que Bruno decide vestir os tais "pijamas" e ajudar Shmuel eu me derreti em lágrimas. Ele fala fortemente sobre a amizade. Curti por demais e vou comprar os livros.
ResponderExcluirNane querida... É verdade!
ResponderExcluirOh! Muito bom esse filme, mammy! Estou com saudades. Em breve estarei aí. ;)
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