quarta-feira, 16 de junho de 2010

Histórias!

Encontrei essa história num blog, que encontrei por acaso e agora não lembro o nome. Essa história me tocou tanto que eu não resistí, postei aqui para que outros leiam e se policie. Eis a história.
Simplesmente Tininha disse... Em março de 2008, conheci um prostíbulo (até então nosso trabalho se limitava à ser realizado na rua) através de um trabalho de impacto em BH, Minas Gerais. Passamos o dia todo entregando rosas para as "meninas" que trabalhavam ali. Como já éramos conhecidos pelos cafetões sempre tivemos fácil acesso pra entrar. Conheci mulheres lindas e também idosas de dar dó ainda ativas em seu trabalho. A grande maioria delas não possuem sonhos, esperança, vegetam num cúbiculo onde só há um vaso sanitário, chuveiro e uma cama de cimento com um colchão (se é que posso dizer que aquilo era colchão) forrado de um lençol qualquer...
De todas as meninas com quem conversei, uma me marcou. Ela nos chamou (éramos divididos em pequenos grupos) e comigo haviam mais um homem e uma moça. Entramos no seu cúbiculo e ela fechou a porta. Estava totalmente nua com um travesseiro como "escudo". Ela pediu que orássemos por ela já que sua vida mudaria em breve. O namorado descobriu que ela era prostituta e resolveu se casar com ela pra dar uma nova vida à quem amava (a prostituta). Lembrei de Oséias. O sonho dela era abrir uma creche porque trabalhar com crianças pois era o desejo de seu coração. Parece uma história de filme, mas o que na realidade me chamou a atenção é que os dias de vida "fácil" estavam contados. O namorado que poderia rejeitá-la, abandoná-la (como muitos de nós cristãos fazemos com os 'pecadores') ele decidiu dar uma nova vida à quem amava, trazer esperança para a realização de um sonho que fora guardado num baú em um porão de seu coração. Os olhos dela brilhavam muito e ela contava os dias pra sair daquela imundícia. Fico pensando porque nós, cristãos, não temos atitudes como este "namorado". Talvez, porque nos sentimos tão "santos" que se tocarmos em alguém "impuro" também nos tornaremos. E engolimos a nossa hipocrisia guela abaixo e dizemos por aí: Hei! Jesus te ama!


É verdade! Jesus nos ama sim, nós é que não aprendemos ainda a amar o nosso próximo e nem mesmo a Jesus, porque quem o ama ama o seu semelhante.

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